quinta-feira, 1 de maio de 2014

E a palavra é: Leveza

De forma leve que as coisas devem ser levadas. Duas pessoas se gostam e se dão bem, mas pela falta dessa leveza e do pré conceito do que viria pela frente, impedem uma história de ser vivida. As pessoas, às vezes, se baseiam em experiências passadas e associam namoro à cobrança e obrigação e não enxergam que as coisas podem ser diferentes. Se pararmos para pensar, a forma como se leva um relacionamento define muito mais a saúde e o tempo de duração dele do que a intensidade do sentimento. Tudo depende de como as duas partes encaram as dificuldades. Com leveza não há sentimento de obrigação, há compreensão e dois indivíduos lutando por um objetivo comum, que é fazer dar certo! Existe o lado bom de um relacionamento assumido. É companhia, companheirismo, cumplicidade...É dividir experiências, experimentar coisas novas. Mesmo com a vida moderna corrida, que às vezes parece que não temos tempo nem para respirar, dá para achar uma brecha para se dedicar à uma relação. Pode até ser uma vantagem se pararmos para pensar que tempo restrito gera saudade, faz valorizar o tempo juntos. A sensação é de ter um quebra-cabeça todo montado, faltando algumas pecinhas centrais que terminam de unir duas partes que se encaixam perfeitamente. Tem admiração, carinho, respeito, química, conversa que flui, interesses iguais e principalmente a vontade de estar perto. Falta só a peça do "vencer o medo de tentar". Pode ser arriscado e acabar com o que se tem hoje? Pode. Mas quem que dura pra sempre em algo indefinido? Cedo ou tarde as pessoas tem necessidade de serem assumidas, de construir coisas e planejar, nem que seja uma viagem no ano novo. E aí, vai ter valido a pena acabar com toda sintonia sem ela ter sido esgotada, sentida e vivida a até a última gota? Eu ainda aposto na tentativa, no abrir o coração sobre os medos e receios e nas conversas sinceras para a construção de algo saudável e prazeroso, da forma mais leve que um relacionamento deve ser!

[Imagem: Arquivo pessoal]

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